Noite
No silêncio da casa
Silêncio profundo
Parece que estou
Sozinha no Mundo
As saudades avivam
O pensamento voa
No escuro da noite
Até o silêncio soa
Toda a vida já passada
Regressa em frenesim
Não dá p'ra fugir dela
Ela está dentro de mim
E revivo a vida
Passada, Presente
Sensações saudosas
De quem muito sente
E sinto a presença
Dos entes queridos
Mesmo que tenham
Há muito partido
E sinto que a noite
Apesar de sombria
Minha amiga se torna
Não a sinto vazia!
E gosto da noite
Silenciosa e escura
Onde revivo o Passado
Com tanta ternura....
Noite...
No silêncio da casa....
Letinha
10/08/2005
1 comentário:
Letinha,
Mais um poema sublime! Estou a lêr-te a meio da noite (é mesmo muito tarde, só, no silêncio da casa, parece que estou sózinho no mundo...), e sinto mesmo o que tão bem descreves! Estar à noite só, traz-me um frenezi tranquilo de ideias, imagens e recordações tão vívidas, que às vezes penso que as estou a viver ao real nesses momentos.
Continua, querida e prendada amiga, a partilhar com o mundo a magia do jogo de palavras e sentimentos que tão bem sabes conjugar.
Um Abraço,
Helder
Enviar um comentário