quinta-feira, 1 de maio de 2008

Humanidade




Humanidade!



Ser Humano é ter valores
De Respeito, Amor, Verdade!
Mesmo se a Vida é de dor
E contém muitos temores
Defendo a Humanidade!

O Humano que hoje em dia
Diz estar em agonia
Quando um filho aparece
Esquece a Esperança
De recriar a Aliança
Que o Futuro merece!

Há muita mulher que sofre
Muitas vezes porque arranja
Uma vida de sofrer
Anda por aí à toa
Vai com qualquer pessoa
E consequências não quer!

A mulher tem no seu ventre
A protecção do inocente
Que espera protecção!
Nada pode decidir
E depende, para existir
Que lhe dêem ocasião!

Não sabe o que será
Apenas que quer nascer
Seja p’ra rir ou sofrer
Depois logo se verá…

A mulher tem o dever
De alimentar e proteger
O seu corpo, o seu ventre
E tudo o que lá contém
Merece respeito também
Pois é o Futuro presente!

Um feto nunca é
Uma digestão mal feita
Uma espécie de maleita
Que se deve extirpar…
Não é uma prisão de ventre
Que nos põe mal e doente
Até se poder c…..!



Se querem vê-lo assim
Como doença a tratar
Então que façam primeiro
O que se faz no estrangeiro:
“Mulheres para esterilizar!”

Por fim abram as vagas
Aos excelsos cientistas
Que, com as suas largas vistas
Já começaram a clonar
E façam também catálogos
Em tudo, muito análogos
Aos que a moda está a usar!

- Quero um filho para o ano
Que neste, não me dá jeito
Vou de férias…tenho planos
E para que não haja enganos
Quero um filho são e escorreito!

Se vier sem condições
Ao lixo o vou deitar
Ainda não é humano…
É uma coisa…um engano…
Não me podem castigar!

E ninguém pode dizer
Que defende o que há-de vir
Ninguém consegue prever
Se um génio vai nascer
Ou se um louco vai sair…

E muitos casos conheço
De crianças desejadas
Que, no futuro risonho,
Foram umas desgraçadas…

E outras, bem mal-nascidas
Criadas ao Deus dará
Quando tomaram suas Vidas
Foram do melhor que há!


Quando a Mulher tem direito
Sobre a Vida e sobre a Morte
De seres que dela dependem
Com a desculpa “sublime”
Que a sua vida defendem….

Então está tudo dito!

Já não há mães, há carrascos
Não há juízos, há emplastros…
Não há crianças, há projectos…
Não há Amor, há Paixão
Não há Valor, há extorsão
Não há Humanidade….
…há dejectos!

11/02/2007
Letinha

Sem comentários: