sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Penas



Penas!

Há penas de muitas cores
E pode-se interpretar
Se são penas de amores
Ou de pássaros a voar!

As penas dos passarinhos
Dão cor e vida à Natureza
As penas que há no meu peito
Aumentam a minha tristeza

Se a Vida me dá penas
Mesmo sem ave eu ser
Não as queria cinzentas
Que é cor de padecer

Preferia que o penar
Que no meu peito existe
Fosse como o arco-iris
Que alegra o dia triste

Penas azuis são amores
Que temos no coração
E aparecem saudosas
Recordando nossa Paixão

Penas verdes que recordam
A terra do meu viver
E que guardo com desvelo
Recordando até morrer

Penas roxas de saudade
Dos tempos que já lá vão
Em que tinha a mocidade
Dentro do meu coração

Penas vermelhas, de sangue
Dos amigos que não estão
Dos amores que já partiram
Para outra condição...

Penas brancas, de esperança
Pela Paz da Humanidade
Onde o Homem sem inveja
Viva em pleno a Felicidade

Das amarelas, então
Que agitam meu coração
São as que fazem chorar
Por tempos que já lá vão

Que pena eu tenho, que pena
De tantas penas penar...
Não sei se sou ser humano
Ou pássaro que anda no ar!

Letinha

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